Vera

sábado, 1 de maio de 2010

Tempo, corpo e alma

Tempo, corpo e alma

O amanha desconhecido é o por vir
Todos os dias começarmos ou continuamos
A fazer algo que não sabemos se vamos concluir...
Carrego um estigma em meu coração, na alma
Um ferimento que tem forma um símbolo
Uma marca que o tempo não apaga
Não por falta de tempo, pois
Tempo quando se quer se encontra
Temos todo o tempo que quisermos
A vida é que curta...
Sei que não é o fim do mundo,
Pois às vezes consigo vê-lo
Do lugar onde estou...
Não me preocupa o dia da minha morte
Tenho a vida para me ocupar
Aprendi a calcular a riqueza interior de alguém
Basta observar as suas prioridades...
O que você faz é importante, mas é o mais importante?
Navegar com alguém que ama você deve ser algo recíproco
Pois nem sempre o mar é calmo e límpido...
É preciso ter confiança e confiança é algo que se conquista
Mas ninguém confia em ninguém se não é confiável...
Um amigo comum me disse isso, disse que viu isso que
Conhece estas facetas da alma, da personalidade
Os indícios levam a crer, mas não quero crer...
E por a alma assim ser logo vai cansar
De brincar de roda, De brincar de poeta...
Como se cansou de brincar de casinha...
De brincar de boneca... De brincar de...
Mas um dia a gente cresce, pois
O que esta gravado do lado esquerdo do peito
Jamais se apaga do fundo do coração...

Seguimos evoluído enquanto a alma padece
E agente finge que não sente ou nem se percebe,
Mas ao seu tempo ela, a alma, volta ao cosmos
E o corpo fica aqui e, ao seu tempo, apodrece...
Imagem Google

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