Vera

sábado, 1 de maio de 2010

Às horas

Às horas

Supostamente correm livres
Dia ou noite correm as horas
Mas ainda estampam
O titulo de senhora...

E assim segue a dança das horas
Na cadencia do tic-tac
Pois no circulo onde moram
Por nada esperam...

Por comodismo ou esperança
Tendo por cúmplice os minutos
Seguem “indiferentes” a cada segundo
Negando marcadas lembranças...

Escravas de um outro tempo
Continuam... Se dizem alforriadas,
Mas permanecem atreladas a todo o momento
Em verdade nunca do antigo tempo se libertam...
Imagem Google

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