Vera

sábado, 1 de maio de 2010

Fé abandonada


Fé abandonada

Minha alma ferida sangrada
Paira e clama entre o visível compasso
E o invisível descompasso
Fica o espaço onde ficas
Como o sentimento
Que sentindo a falta de um sentido
A vê voar só por trás da dor
Entre as folhas de outono
E próximo da magia
Dança comigo nos reflexos do nada
E nas imagens metafóricas
Todo aquele que tem esperança
Deve sempre estar preparado
Para o inesperado...

Tudo e todos têm um preço
Mas isso não vale para todos
Ai coisas que não se aprendem
Coisas que não se ensinam
Ou se tem dentro da gente
Ou simplesmente não se tem

Às vezes me pego sorrindo
Sem saber por que
Ou fico triste sem uma razão de ser,
Mas na verdade eu bem sei...
É o tempo quem me diz: Nada mudou
Só externamente, superficialmente,
Mas intimamente...

O destino não esta no roteiro,
Não é parte da coreografia não sei dançar...
E a tarde cai trás a noite e a saudade
Pois o coração foi se enamorar
Da rosa amarela porque ela
Entre tantas todas tão belas?

A fé não pode ser destruída,
Mas pode ser abandonada
Tínhamos a fé de que valíamos muito
Mas valíamos tão pouco...

Fez-se a pergunta teve-se a replica
E veio a treplica, mas para quadriplica
Vieram somente evasivas estapafúrdias...
Imagem Google

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