Vera

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Margarida Pedra


Ela, a flor tão bela!
Sepultou-se sob a indiferença e a frieza
Igual a dos paralelepípedos
Que revestem as paralelas retilíneas
Das ruas sem esquinas
Pois para a flor não há tempo
O jardim não lhe serve de lugar
Mas sempre existe a esperança
Pois a natureza é prodiga
E é capaz de fazer brotar flores
Até mesmo em meio às pedras...
No jardim dormitam as sementes
Encobertas pelas folhas mortas
Que os ventos sacaram dos ramos no outono
Protegida da frieza igual a da estação atual
E assim se vão ficar por todo o inverno
Alguma quiçá a natureza ira salvar
E venha a brotar em outro momento
Quiçá, talvez, quando a prima vera voltar
 Imagem Google

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Inverno


Entoces se veio à chuva
Depois de três dias de vento norte
Ventos com um calor fora de época
Que desnorteiam qualquer vivente

E o inverno se configura
Depois da virada do meio dia
Derrubando a temperatura
Em meio à chuva e ventania

É o primeiro dia de inverno
Uma tarde úmida e fria
Será a noite mais longa do ano
Escurece antes da hora da Ave Maria

Doravante as noites vão se encurtando
Quem tem esperança não se desespera
Las auroras llegarán mas temprano
E em setembro voltara à primavera
Imagem: ilsonpoeta

domingo, 19 de junho de 2011

Crônicas ou coisa parecida "Taipas"


PILCHA. 7
ESTÓRIAS DO SUL. 10
DOMINGO TEM GRENAL! 14
NATAL NO CAMPO.. 16
CAMBICHOS. 19
MUSA. 24
OS TCHÊS. 28
VISITA A TCHÊ LOCO.. 37
TCHÊ LOCO E OS PRECONCEITOS. 51
O GUASCA NO TELEFONE. 55
O MORCEGO DO GALPÃO.. 58
RIO MUERTO.. 61
HERANÇAS. 72
FILHOS CRIADOS. 81
CONCLUSÕES. 87
DESPEDIDA. 90
LUNA. 97
GÊMEAS DE FATO ALMAS GÊMEAS. 117
TAIPAS. 124
“3 TS” 127
O PEDRA. 139
MEA CULPA. 148
RECORDANDO TCHÊ LOCO.. 151
PRETO.. 154
WYDAD.. 159
MUTIRÃO.. 164
PERDIZ. 170
ENTONCES ME DESPEÇO.. 179
CARTA DE TERENCIO.. 188
NO GALPÃO LÁ  NO FIM DO MUNDO   190


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sonho Maior


Já faz tempo, foram tantas luas
Tantas chuvas e ventos, mas
Continuas igual como as pedras das ruas
As palavras hoje ditas aos ventos
Refletem-se num céu de chumbo ato reflexo
Gritam-me certo nome nos ecos
Nas lembranças estas imagens
Desenham o quadro que dói mais
Pois todos os escritos e todos os ditos
Não mudam os dias que são iguais...

E por falar do amor, da vida dos sonhos
Bem sei que a vida não é um sonho
Mas também sei que ninguém vive sem sonhar
Que o amor edifica a vida de quem ama
E que o olhar reflete a tristeza
De quem deixou de sonhar...

Ai aqueles que não sentem que não vêem
Que as mudanças que acontecem
Não vão mudar o que tem que acontecer
Não existem maneiras ou elixires mágicos
Ninguém pode rejuvenescer ou retroceder
Nossos destinos são os mesmos, são iguais
Aos dos que vieram antes de nós.
Pelo menos com todos aqueles que elegeram
O amor como sonho maior...
 Imagem Google