Vera

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Estresse


Ao sul clima úmido, frio
Pressão alta no olho, na nuca
Estresse, quiçá? Só quem sentiu
Dipirona na veia dose única

Ao norte calor clima desértico
 Secura quadro alérgico
Estresse, no lo se. Posologia
Corticóide uso tópico

Ai estresse no silencio também
Pressão psicológica, ansiedade
A falta de algo de alguém
Todo tempo Saudade!

Tempos modernos
Certas, incertas prioridades
Atividades falta de tempo
Estresse Viva liberdade!!!
Imagem Google

domingo, 21 de agosto de 2011

Nature


Não quero lhes falar por falar
Das naturais coisas da vida
Nem lhes falar do que vivi
Naturalmente são coisas da vida

Se alguém me perguntar
Sobre amor e paixão
Direi que naturalmente é natural
A primavera é a minha estação

Não sou bom nem mal
Sou parte da natureza
Um elemento natural
Com certezas e incertezas

Entre os elementos o ar
Às vezes brisa refrescante, suave
 Vento, ventania, vendaval capaz
De enfunar uma vela ou causar um desastre

Deixo naturalmente alma voar
Para o norte nos ventos do sul
É de sua natureza planar, voar
No infinito no céu azul

Mas sei que almas e pássaros não são iguais
Naturalmente têm diferentes plumagens ou cor
O único capaz de voa pra frente e pra trás
Naturalmente é o Beija flor
Imagem Google


sábado, 13 de agosto de 2011

Story



Há momentos na vida
Em que semeamos estrelas...
E a mesma vida as apaga
Por medo ou por paga
A vida as sufoca e as cala...

É mais fácil ignorar
O que parece não fazer sentido
Passa-se a sintetizar...
Não é só com as mãos
Que deixamos marcas...

Não controlamos sentimentos
Apenas dissimulamos
Somos racionais, “somos humanos”...

Nada posso...
Não sou livre pra dizer
Espero ouvir sinceramente!
 Qual o sentido e o porquê

A nudez nos torna óbvios
Frágeis e sinceros...
E assim tão, tão distante
Mais distante se parece!

É mais ou menos assim
Do outro lado existe outro mundo
Um mundo sem mim
É a vida...

Brilhos palcos...
Imagens a todos exibida
Mas sonegadas aos enamorados
Escolha feita prossiga
Imagem Google

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Encantado


Como explicar este encanto,
Esta paixão que o peito assola?
Que trás o riso e o pranto
Que o coração fere e desola

É como uma ânsia que toma o ser
Na madrugada, no amanhecer
A cada dia que passa
No fim de tarde ao anoitecer

Quiçá seja como o canto da sereia
Chamando das profundezas do sem fim
Entoado um nome de rara beleza
Que não diz o que há de vir

O nome entoado no canto das sereias
Diz ao encantado o nome de sua amada
Repetido tantas vezes quanto os grãos de areia
Que existem nas praias e nas enseadas

 Um canto único que seduz
Como magia que inebria
Depois das profundezas o reconduz
E abandona o agora louco, na praia.
Imagem Google