Vera

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Encantado


Como explicar este encanto,
Esta paixão que o peito assola?
Que trás o riso e o pranto
Que o coração fere e desola

É como uma ânsia que toma o ser
Na madrugada, no amanhecer
A cada dia que passa
No fim de tarde ao anoitecer

Quiçá seja como o canto da sereia
Chamando das profundezas do sem fim
Entoado um nome de rara beleza
Que não diz o que há de vir

O nome entoado no canto das sereias
Diz ao encantado o nome de sua amada
Repetido tantas vezes quanto os grãos de areia
Que existem nas praias e nas enseadas

 Um canto único que seduz
Como magia que inebria
Depois das profundezas o reconduz
E abandona o agora louco, na praia.
Imagem Google 

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