Vera

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Não julgo nem absolvo, pondero


Temos todos um lado sombrio
O medo é uma sensação
Alguns sentem frio
Outros ficam em silencio
Não é vergonha ter medo
Vergonha é fugir e o negar...

Não julgo nem absolvo, pondero
Muitos são assombrados pelo passado
Por isso temem o futuro
Passado, presente, futuro
Tudo esta em nossas mentes
São coisas do mundo terreno
O mundo pode não ser
Apenas um lugar, mas sim
Alguém a quem amamos...

As leis do universo, ação e reação
Medo de recomeçar, não esta implícito!
O julgamento dos homens, não me importa
Posso me arrepender de algo que falei
Mas seria covardia calar
Não me pode julgar algum renitente
 Que nunca teve vicio, pois isso
 Pode não ter sido por mérito,
 Mas por mera impossibilidade...

Mas estas falas também são soberba
 De minha parte, pois tal ceticismo
 Não me terá valia depois da morte
O reflexo do depois é o mesmo
De todos imagem igual se reflete
 Nos critérios divinos posso a vir ser julgado
Como um homicida, pois cometi
Contra a mim mesmo um atentado
Com os vícios que tive na vida.
Imagem Google

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