Vera

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Riso cáustico


Algumas almas têm o dom
De afastar a quem as ama
Nas quais o riso se destoa
Desmerecendo o apreço
Num deboche que magoa

Rir de tudo é desespero
Seja animal homem, pessoa
Nas palavras rebuscadas com esmero
A frieza é o presente derradeiro
Num riso caustico que no peito ecoa...

Não ai espaços entre espaços
Se os tentamos partilhar
Somos taxados de invasivos
Deveras, seria conjugar o verbo amar
Num presente imperativo!

Se já somos preteridos
Dobramos o cabo da boa esperança
Por não sermos mais queridos
De onde a vida só fez nos tirar
Por não o ser, nada se tem pra dar
Imagem Google

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