Vera

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Marionetes


Acreditam serem Véritas  
Nas respostas evasivas, curtas
Com o mesmo toque sarcástico, iguais
Deu-nos assim consciência de que
Às semelhanças nem sempre
São meras conhecidencias
São como marionetes iludidas
De que quem manipula as cordas
São supostamente bem resolvidas...

Sabem o que é quem são
Mas refletem a outras
Como quem não tem mais alma
Passam imitá-las na forma e na ação
Balançando-se nos cordéis
Nem se quer percebem
Que os que movem as cordas
Serão supostamente coerentes
Enquanto lhes for conveniente...

Na solidão da noite o travesseiro
 Manda abrir as caixas da verdade
“Mas incertas razões as desqualificam”,
Convencem-se de que por hora
É melhor deixá-las encaixotadas
Um dia se darão conta das cordas,
Quiça as usem como escadas
 E há seu tempo se encontrem
Pena que algumas nelas se enforcam...
Imagem Google

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