Vera

domingo, 31 de outubro de 2010

Hallowenn


Toda a bruxa é astuta
E este mundo não deixa
Sem eleger uma substituta
As vezes própria filha
Ou então uma “discípula”

O treinamento é intenso, dissimulado
Encoberto pelo misticismo, aos poucos
Vão se afastando os entes queridos
E os créditos são as almas mutiladas
Que vão ficando pelo caminho...

As iniciadas nem se dão conta
Confundem solidão com liberdade
Não sentem fome, só ansiedade
O maior sentimento passa a ser nada
Aos poucos perdem a humanidade...

Seus entes queridos passam a ser
Os felinos, pois o misticismo
Atribui a eles certo poder
Por não terem forte apego a ninguém
São predadores por assim dizer...

Mas elas também tem o seu dia
Quando circulam a noite nas ruas
Exibindo o que chamam de magia
Esvoaçando na luz da lua
Num balé sem sincronia!
Imagem google

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