Vera

sábado, 10 de abril de 2010

Voar só

Voar só

E o pássaro voou
Asas abertas livre no espaço
E segue assim planando
Nas correntes quentes
Que são massagens no ego
Dos amigos sempre presentes
“Nos bons momentos”!
No momento seus iguais...

Voa sem pesar
Mas as correntes quentes
Indiferentes somem nas tempestades
No momento em que suas asas cansadas
Precisarão planar, descansar lhes irão faltar
Só então vai lembra-se do ninho
Que um dia decidiu abandonar
Pensando que ser livre é ser só e só, voar...

 Sempre existe o ninho materno
Um coração que sempre guarda um lugar
Para um filho pródigo
Mas o ninho materno não é eterno
E o pássaro, cansado de só voar,
Um dia pode não ter onde pousar
Pois o ninho abandonado
Poderá lá não mais estar...
Imagem Google

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