Vera

sábado, 12 de dezembro de 2009

Lultima Carta!

Vem ai mais um verão
Tenha um bom verão!
Vem ai mais um Natal
Tenha um bom Natal!
Vem ai um novo ano
Tenha um próspero ano novo!
Iℓѕσn яσgéяισ
imagem: Google
Lás lultimas lluvias
De lá
PrimaVera


Não sei se o que eu sinto
É o que sei, não sei
E é por não saber que eu sinto
Eu que pense o que eu quzer...

Não esqueça o que ouço
Mas não comparo
Ninguém por outro
Às vezes até finjo
Que não noto os que vêem
O futuro no passado
Mas no presente dizem
Que como uma estrela cadente
O passado passou...

Amo! Mas sou o que sou
Sou assim não posso
Obrigar ninguém a gostar de mim
Mas bem sei que o passado não sou...
Não desisto, mas agora entrego pra Deus!
Pois tenho outra visão da vida
São outros valores os meus...

É fim de primavera
La fora seguem caindo
As ultimas chuvas desta estação
Me vem a mente a canção

Do poeta do planalto
Assim dizia o refrão:

♪ “Eu sei por que”... ♪
♪ “Mas não consigo entender” ♪
Iℓѕσn яσgéяισ
imagem: Google

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Jogos!


Não há argumentos validos
Para uma mente que se fecha
E um coração que guarda magoa
Assombrado pelo fantasma
De uma desilusão
Qualquer coisa que se diga
Será subentendida de forma preconcebida


A vida é como um jogo
Pra se começar um novo jogo
É preciso esquecer o anterior
Pois guardamos as lembranças de um jogo perdido
Foca-se no valete de copas a imagem do valete de espadas
E a dama fica assim... Bailando!
E assim um novo jogo não pode começar
Pois ninguém pode jogar com cartas marcadas...


Lembro daquele galho que entaipava
As águas da chuva
Ele secou, alimentou o fogo virou cinzas
E estas cinzas foram levadas pelo vento!
Assim deveria ser, mas..

Paciência!
O jogo se parece, mas nunca é o mesmo
As cartas estão na mesa dispostas
Uma a uma e agora se espera em silencio...
Iℓѕσn яσgéяισ
Imagem: Istock Photos

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

No mesmo lugar


Dizem que com o tempo e a distancia
Tudo se esquece tudo passa
Mas toda a regra tem exceção...
Pensar que tudo poderia ser diferente
Causa certo sentimento de culpa
Mesmo sabendo-se que se estaria
No mesmo lugar em outra situação...
Teme-se amar novamente
E causar o sofrimento de alguém
Com esta certeza, embora se negue,
Permanece-se na mesma vida torturada...
Busca-se então algo que seja só seu
Para preencher o vazio e a solidão...
Mas o problema são os demônios
Que perseguem os que dormem
Mantendo acordados mesmo
Os corpos mais extenuados e exaustos
Assim se permanece como se estivesse
Em meio a uma floresta grotesca
Cercado por arvores disformes
Que representam fantasmas do passado
Tendo ao lado o anjo da guarda
Que nada diz, apenas limita-se
a recolher as lagrimas
Acompanhar e apontar a luz
Pois não é dele a decisão de seguir
Iℓѕσn яσgéяισ
imagem Google

domingo, 6 de dezembro de 2009

Ciclo



Cheguei ao jardim
Uma semana depois da primavera
Floresci e fui semente
Vaguei ao sabor do vento
Nos dias quentes de verão

Desfolhei e fui podado
Nos dias instáveis do outono
Fui lenha seca e alimentei o fogo
Para aquecer as noites frias de inverno

Tornei-me cinzas e depois de morto
Minhas cinzas adubaram a semente
Então ela voltou e eu renasci com ela
Numa linda manha de primavera!
Iℓѕσn яσgéяισ

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Alma de pássaro

Temos que deixar a ferida cicatrizar
Mas a cicatriz sempre vai ficar
Temos que aprender
Há conviver com ela
Não há como esquecer
Mas se a tomamos como parâmetros
Não vamos perceber
As feridas que causamos...


Não há esperança
Nas almas feridas
E a incerteza do amanha
Acaba por fechar todas as portas
Entaipam-se as verdades que incomodam
E a vida segue assim dia após dia...


Alma de pássaro sempre sonhando
Em voar para mais longe
E mesmo estando tão distante
Pensa não ser o bastante
Mas dizem que a distancia
Aproxima as almas...

Iℓѕσn яσgéяισ
imagem: Google